Saímos de Berlin na segunda a noite, pegamos um trem que viajou a noite toda era um leito. Haviam 6 camas em uma cabine, dois “triliches”. Chegamos a Paris na terça de manhã, a cidade estava cinzenta, nublada, fria, molhada, suja, caótica... exatamente igual seus habitantes. Como diria meu bom amigo francês Cristof “putz esses franceses...” só agora entendi a reticência que ele usa no final da frase. Minha mãe diz que se é para abrir a boca pra falar mal então é melhor não falar nada, realmente não há nada para se falar desse povo.Paris é o grande clichê da Europa, Torre Eifel, Museu do Louvre, Arco do Triunfo, o Operá.. entre outros. É tudo isso, mas é só isso. Os monumentos são maravilhosos, a torre é imponente, fálica LINDÍSSIMA! O Louvre é visita obrigatória para todos que gostam, trabalham ou se interessam por arte, é tanta obra que por um momento você até se esquece que cada uma delas tem um valor inestimável, eu passei 4 horas andando quase que ininterruptamente e consegui visitar apenas uma de suas oito alas.
O Arco do Triunfo é um caos só, o transito em Paris lembra muito o de Bangladesh.
Ontem me despedi do meu bom amigo e parceiro nessa viajem; Saulo voltou para o Brasil, e agora sigo a jornada só eu e Deus. Devo confessar que engoli seco quando ele partiu, foi muito divertido ter o “ mimic man” sempre presente. Ahevoir Shoushana! (les bahianes – piadinha interna)
OBS: post escrito dia 05/10
Putz, é isso mesmo! Conheci um francês aqui na UNIRIO que falou o quanto a França parou no tempo. Eles se fuderam tanto nas guerras, nas disputas com todos, que ficam reforçando esse suposto passado glorioso através dos monumentos. É engraçado porque tenho estudado coisas do tipo, no curso de Memória Social, tem um francês q consolidou o conceito de Lieux de Memoire (acho q é assim q escreve, de francês eu não sei nada). Depois quero falar mais com vcs sobre isso!
ResponderExcluirAguardo os próximos passos,
bjs